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LGPD

Leis de proteção de dados: oportunidades e desafios para as marcas

Leis de proteção de dados em vigor no Brasil e na Europa impõem desafios, mas também são uma oportunidade de as empresas porem ordem na casa

20 de maio de 2019

Redação

As leis de proteção de dados estão ganhando o mundo. Na União Europeia, a GDPR entrou em vigor em 2016, e no Brasil, a LGPD foi sancionada no ano passado. Mais de 100 países contam com leis semelhantes. E elas certamente impõem desafios às empresas e governos na maneira pela qual vão tratar os dados de seus usuários. Mas também são uma oportunidade de pôr em ordem os dados coletados.

Em artigo publicado na Capgemini, Patrícia Evans afirma que a GDPR europeia trouxe à tona os problemas da falta de governança por parte das empresas em relação aos dados. Por exemplo, não saber o nível de erro dos dados detidos ou perda de transações financeiras, entre outros.

Portanto, a oportunidade que as leis de proteção de dados trazem é implementar verificações e controles para os dados. Da mesma forma que se faz com os ativos físicos e propriedade intelectual. Por exemplo, ter um processo para gerenciar e identificar dados que não são mais necessários.

Essas leis de proteção de dados foram criadas por uma demanda da sociedade por privacidade num mundo altamente conectado. Assim, por mais que criem uma dificuldade, vão gerar um retorno às empresas. Não só na produção de relatórios melhores, como também em insights de melhor qualidade. Além de confiança de estarem agindo dentro da lei.

Desafio na blockchain

Outro desafio que surge a partir das leis de proteção de dados é a crescente adoção da tecnologia blockchain. A blockchain funciona como um grande registro imutável de dados. E por ser imutável, bate de frente com os dispositivos relativos ao direito de esquecimento. Ou seja, uma vez que o dado de uma pessoa está na blockchain, é impossível tirá-lo de lá. Nesse sentido, a GDPR e outras leis semelhantes já nascem velhas. Assim, num futuro próximo, esse problema terá de ser tratado.

O Brand Publishing como ativo proprietário de mídia dá às marcas a possibilidade de coletar e tratar de forma legítima e legal os dados de um ou mais de seus públicos de interesse. Numa economia de dados, eles são um dos pilares dessa estratégia de comunicação onde as marcas viram curadoras e detentoras de autoridade para tratar de determinado assunto.

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