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Bancos brasileiros entram na era do Brand Publishing com a plataforma “noomis”
Portal lançado pela Federação Brasileira de Bancos visa ampliar ao longo do ano as inovações e debates abordados no congresso CIAB Febraban sobre tecnologia no setor
Em setembro de 2019, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) entrou para o hall dos publishers ao lançar a noomis, sua plataforma digital oficial. Com o objetivo de divulgar conteúdos exclusivos e aprofundados de tecnologia da informação para o setor financeiro, o portal reúne os maiores bancos do país em uma curadoria sobre as tendências e o que há de mais inovador no setor bancário. Para saber mais sobre o projeto, o Brand Publishing Brasil conversou com a jornalista Denise Perotti, editora-gerente da noomis.
Denise trabalhou por mais de uma década no portal UOL, como gerente de conteúdo para Novas Mídias, e esteve por dois anos na Folha de São Paulo, como Coordenadora de conteúdo digital, antes de ser convocada pela Febraban para o projeto.
"Pelo meu histórico no mercado digital, fui convidada para ser a editora do projeto, que já vinha sendo desenvolvido internamente. A ideia era que o portal se tornasse a continuidade do CIAB Febraban", conta Denise.
Portal do evento CIAB Febraban
A noomis surgiu a partir de uma necessidade identificada pelos participantes do CIAB Febraban, maior evento de TI para o setor financeiro da América Latina. Os organizadores do congresso, que completa 30 edições em 2020, tinham o objetivo de ampliar as discussões antes concentradas nos três dias de evento para o ano todo, bem como fortalecer o networking entre empresas, fornecedores e consumidores.
De acordo com Denise, apesar de o portal tratar de temas muito específicos, ligados ao setor financeiro, o objetivo do portal é buscar um público mais abrangente. E o ponto de interesse que deverá atrair uma audiência de fora do ambiente bancário é a tecnologia.
"Tivemos o pré-lançamento no CIAB Febraban de 2019. A ideia é abranger todo mundo que goste de tecnologia e do setor financeiro, pois a plataforma é aberta. E neste início, a noomis tem uma tendência natural de estar focada no setor financeiro. Mas esperamos que todas as pessoas que se interessam pela vanguarda da tecnologia venham para cá. Até porque, o setor bancário é o que mais investe na área tecnológica", diz a editora.
Networking entre usuários da noomis
A plataforma tem acesso livre e cadastro gratuito para quem quiser ampliar a participação e ainda personalizar a experiência. Além disso, a plataforma também tem o objetivo de ser uma rede social em si mesma. Segundo Denise, estudos e pesquisas realizados durante a elaboração do projeto identificaram a necessidade de um espaço para profissionais do setor se encontrarem virtualmente e trocarem experiências.
“Um dos atributos da plataforma será esse, fomentar o encontro de pessoas com interesses comuns. Queremos, com a noomis, ser um grande espaço coletivo, que reúna uma comunidade especializada para discussões de temas afins, gerando networking. Isso vai acontecer com essas etapas. Quando você faz um cadastro, a gente já pega alguns itens sobre quais são as suas habilidades. E a ideia é que entre janeiro e fevereiro a gente coloque o perfil das pessoas. E a partir daí vamos criar fóruns de discussão. Vamos ter um profissional moderador, contratado especialmente para isso. E a ideia é que ele comece a fomentar. Esperamos que até junho essa plataforma esteja completa", revela Denise.
Equipe responsável
Ao lado de Denise, que chefia a operação do dia a dia na noomis, estão Nair Macedo, Diretora de Eventos da Febraban e representante do CIAB, e o diretor de comunicação da entidade, Sergio Leo. Ambos se reportam ao conselho do CIAB. Além disso, a editora-gerente conta em sua equipe com dois jornalistas fixos, um técnico e um grupo de profissionais free-lancers.
Toda a plataforma, por sua vez, foi desenvolvida externamente, pela Wipro, uma multinacional indiana especializada em serviços de tecnologia da informação, consultoria e processos de negócios. A empresa foi responsável por elaborar o design, criar os fluxos de trabalho e um módulo editorial para gerenciamento da plataforma.
Conteúdo 100% original
Apesar de assinar algumas agências de notícias como Reuters e BBC, para suporte em seu conteúdo, a noomis foca basicamente em conteúdo original. A plataforma pretende ser uma fonte de informações tanto para jornalistas quanto para o público interessado em TI, inovação, economia e negócios. Para isso, traz informação jornalística e análises aprofundadas, confiáveis e exclusivas. Feitas por especialistas e profissionais que são referência em áreas como banco digital, futurismo, regulação e tecnologia bancária.
"Se temos cinco artigos oriundos de agências de notícias é muito. Queremos estimular que as pessoas escrevam para a noomis. E esses textos sempre vão passar por um processo de curadoria. Queremos ser uma fonte, com conteúdo cem por cento original. Que outros veículos usem nosso material como referência", promete a editora.
Redes sociais como aliadas
No ar desde setembro de 2019, a noomis vem investindo bastante nas redes sociais para distribuir e amplificar seu conteúdo, com posts no LinkedIn, Twitter, Instagram e até mesmo em um grupo de Whatsapp, além de uma newsletter. De acordo com Denise, a reperscussão do portal está sendo "bem interessante".
"Pessoas estão se oferecendo para escrever para a noomis. E já está acontecendo bastante ver nosso conteúdo replicado em outros lugares", diz Denise.
Em conformidade com a LGPD
Segundo a editora, o portal já entrou no ar totalmente alinhado ao que irá reger a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), prevista para entrar em vigor em agosto de 2020.
"Desde antes de colocar a plataforma no ar, nosso jurídico já acompanhava tudo. A plataforma já está prevista para atender a LGPD. E ainda tem questões que estão sendo discutidas. Tudo o que vier de novo a gente vai ajustar. Ao fazer o cadastro, a pessoa tem que clicar e confirmar que leu os termos que estão no rodapé do site. E quando a LGPD entrar em vigor, vamos pedir novamente um aviso para confirmar a leitura dos termos", finaliza a jornalista.
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