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autoridade

Para se tornarem publishers, marcas precisam ter autoridade

A afirmação é de Paulo Henrique Ferreira, Diretor Executivo da Barões Digital Publishing. Em entrevista ao Adnews, ele fala sobre Brand Publishing e cita o case de sucesso da PROTESTE

22 de maio de 2020

O Diretor Executivo da Barões Digital Publishing, Paulo Henrique Ferreira, concedeu recentemente uma entrevista para o portal Adnews na qual afirma, de forma categórica: "nem todas as empresas podem fazer Brand Publishing". De acordo com o executivo, as marcas já estão começando a entender que a comunicação desintermediada não pode ser mais considerada apenas um diferencial competitivo. Virou uma necessidade operacional. Mas para se tornarem publishers relevantes, elas precisam ter autoridade em suas áreas de atuação.

Autoridade e desintermediação de mídias

Ao falar em "comunicação desintermediada", o PH Ferreira se refere a uma evolução do mercado publicitário, na qual as marcas têm a oportunidade, como publishers, de se comunicarem diretamente com seu público consumidor. Sem precisarem passar por mídias intermediárias como, por exemplo, uma campanha na TV ou um anúncio em uma revista.

Para isso, no entanto, é preciso investir na construção de um ativo relevante na internet. Ou seja, em um projeto de Brand Publishing.

Os sócios da Barões Digital Publishing: João Gabriel Pereira (Diretor de Tecnologia), Paulo Henrique Ferreira (Diretor Executivo) e Bruno Costa (Diretor de Operações)

"Todas as empresas podem fazer content marketing, podem ter um blog, podem ter redes sociais. Mas nem todas as empresas podem fazer Brand Publishing, que é ideal para as empresas que tem autoridade no segmento, seja técnica ou comercial. Não é uma questão de tamanho, mas sim de autoridade. Tem empresa que é gigante, mas que não tem autoridade, porque não construiu isso. E dessa forma ela não vai conseguir ser publisher”, disse PH Ferreira ao Adnews.

Segundo o executivo, o Brand Publishing pode ser considerado a solução perfeita para uma marca gerar notoriedade. Para isso, é importante investir em conteúdos com um viés de serviço, que respondam dúvidas dos consumidores a respeito de um tema no qual a empresa tem autoridade. E dentro de um hub de conteúdo proprietário, plugar as soluções ou os produtos dessa empresa.

Case da PROTESTE

Na entrevista ao Adnews, PH Ferreira cita o case da PROTESTE, maior associação de consumidores da América Latina, que conta com mais de 160 mil associados em todos os estados do Brasil.

A PROTESTE atua há mais de 17 anos na luta pelos direitos de consumidor, com testes de qualidade, comparadores de produtos e serviços, com o objetivo de facilitar as decisões de compra e melhorar as relações de consumo na sociedade. E desde 2018 vem investindo no Brand Publishing, com projetos assinados pela Barões Digital Publishing.

Aumento de acessos orgânicos

Antes da crise do coronavírus, a PROTESTE já tinha dois hubs criados pela Barões: um de saúde (MinhaSaúde) e um de conectividade (ConectaJá). E, de acordo com PH Ferreira, o atual momento fez com que a associação ganhasse ainda mais notoriedade, pois já vinha investindo e construíndo sua autoridade em dois temas que se tornaram muito centrais com a pandemia.

“E isso aumentou em 30% o acesso orgânico. E estruturamos o topo do funil. A crise do coronavírus já estava começando e as buscas por assuntos relativos à pandemia eram relevantes, tanto no MinhaSaúde, como vitamina C, por exemplo, quato no ConectaJá, como banda larga. Duas áreas bem sensíveis no atual momento, que são saúde e conectividade”, afirmou o executivo.

No dia 31 de março, já neste período da pandemia, a Proteste lançou outros dois hubs: o Radar PROTESTE e o SeuDireito. Os dois projetos reforçam a preocupação e a responsabilidade da associação com as relações de consumo neste período de crise.

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