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Em novos tempos de trabalho remoto, Brand Publishing é a saída para a comunicação das marcas

Diretor da Barões, PH Ferreira aponta a mídia proprietária como o canal para o contato entre uma empresa e seu público, inclusive durante o isolamento forçado pelo coronavírus

18 de março de 2020

Raphael Crespo

A digitalização de processos tem sido um dos grandes impulsionadores da flexibilização do trabalho nas empresas nos últimos anos. No entanto, neste primeiro semestre de 2020, a circunstância extrema da disseminação do novo coronavírus vem fazendo com que o home office deixe de ser apenas uma opção para se tornar uma importante estratégia de combate a um mal maior. Entre as principais medidas para a contenção da doença está o chamado "distanciamento social", que visa manter as pessoas ao máximo fora de circulação, evitando o contato com possíveis infectados e, por consequência, a transmissão do vírus. E dentro de um cenário tão específico, nunca antes vivido na era digital, o Brand Publishing pode ser a uma importante válvula de escape no marketing e na comunicação das marcas com seus públicos. 

O posicionamento das marcas

Primeira empresa 100% brasileira a desenvolver e operar estratégias de Brand Publishing, a Barões Digital Publishing tem projetos para marcas de diversos segmentos, realizando todas as etapas da cadeia de valor do publishing digital. Da estratégia às plataformas, passando pela curadoria e distribuição de conteúdo, resultado e monetização. Conversamos com Paulo Henrique Ferreira, um dos sócios-fundadores e diretor-executivo da empresa, sobre sua visão a respeito dos canais que as marcas devem usar para se posicionar neste momento.

Paulo Henrique - Diretor da Barões
Paulo Henrique - Diretor da Barões

"A preocupação inicial de toda sociedade, é claro, tem que ser a de seguir todas as recomendações dos órgãos competentes para evitar que o vírus se propague. Mas, apesar do isolamento social, as pessoas precisam continuar a viver. Nessa era digital, o coronavírus vai fazer todo mundo se conectar muito mais. E ter estratégias de marketing mais autônomas é o ideal para qualquer marca se manter em contato com seu público”, analisou Paulo Henrique.

A importância da autonomia

De acordo com o executivo, o Brand Publishing é a ferramenta de marketing para um momento de digitalização cada vez maior, que já vem acontecendo muito antes da existência do coronavírus.

“Com o Brand Publishing, a marca constrói sua própria audiência, em sua própria plataforma, a partir de uma estratégia de curadoria, produção e distribuição de conteúdo recorrente. Independentemente do assunto - pode ser B2B ou B2C - a marca se torna presente. E em momentos de isolamento, como o que estamos vivendo hoje, esse tipo de estratégia para as marcas é algo que tende a crescer. Justamente pela independência, pela autonomia, por ser uma mídia proprietária”, disse o executivo.

trabalho remoto

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Outro ponto destacado por ele, que diferencia o Brand Publishing de uma redação da grande imprensa, por exemplo, é o fato de ser uma estratégia que pode demandar equipes mais enxutas. E totalmente digitais. Fundada em 2017, a Barões já nasceu com a filosofia do home office. Com uma equipe multidisciplinar e em constante contato via canais digitais e ferramentas de gestão de projetos na nuvem, a empresa tem colaboradores até fora do país. 

“Nesses tempos de coronavírus, o modelo de home office que adotamos desde o início acaba fortalecendo ainda mais a Barões. Pois já trabalhamos assim há mais de três anos. E isso é sempre uma questão em diversas empresas com as quais temos contato. Em alguns processos comerciais, já houve questionamento sobre o tamanho de nossa estrutura física, sobre o nosso escritório que sim, temos, porém em um modelo presencial muito dinâmica e pertinente. Passado o coronavírus, acho que isso já não vai acontecer. As empresas que não têm essa cultura vão passar a ver que é possível ter um trabalho remoto de qualidade. E que no caso da Barões é feito de forma versátil e dinâmica, com presença nos clientes”, afirmou o diretor da Barões.

Além disso, de acordo com PH Ferreira, os clientes também vão precisar trabalhar mais de forma remota, inclusive na relação com seus fornecedores.

"Não vai mais ser uma questão de parecer que é menos profissional porque não tem uma estrutura enorme. Eles também terão que aprender isso e as empresas de todos os portes vão acordar para essa realidade. Pessoalmente, eu considero encontros via call até mais produtivos. Independentemente do coronavírus”, afirmou o diretor da Barões.

Sobre o coronavírus e o distanciamento social

No dia 11 de março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que vivemos uma pandemia de Covid-19, a doença causada pelo Sars-Cov-2, nome dado ao novo coronavírus. E o distanciamento social é importante na atual realidade do mundo para causar o efeito de “achatamento da curva” de crescimento de casos.

O termo "achatar a curva" se refere ao número de medidas preventiva que os governos, instituições, empresas e todos os órgãos competentes devem tomar para evitar um disparo das infecções. E, com isso, fazer com que o número de doentes não ultrapasse a capacidade de atendimento de saúde de um determinado local. Seja país, estado ou cidade. 

A evolução da doença pelo mundo vem mostrando que, além dos cuidados fundamentais de higiene, o isolamento de pessoas em suas casas pode ajudar a frear o número de transmissões.

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