O e-mail é uma ferramenta considera arcaica pela garotada de hoje. No entanto, ele tem sido usado por marcas e criadores de conteúdo como forma preferencial de atingir uma audiência específica. Mas com tantas possibilidades nas redes sociais, por que ele está sendo visto dessa forma? Artigo publicado no The Wall Street Journal e traduzido na Folha de São Paulo lista os motivos.
Diferente do Facebook, os assinantes de produtos e serviços por e-mail recebem as informações em ordem cronológica. E de uma forma clara, junto com mensagens de parentes e amigos.
Para grandes e pequenos anunciantes, os algoritmos que acionam as redes sociais representam um custo cada vez mais alto. Por isso, muitos têm usado o e-mail como alternativa ao duopólio Google-Facebook.
O e-mail permite que os autores se conectem intimamente com os leitores. Além disso, as marcas podem se dirigir a seus clientes mais leais e jovens startups podem criar exércitos de influenciadores. O acesso imediato dos leitores ao botão de cancelamento de assinatura é outra vantagem.
O e-mail estimula os autores a produzir experiências autênticas e de alta qualidade. Em vez de experiências que produzem um engajamento superficial. Além disso, estimula a criar conexões mais profundas do que aquelas produzidas por mídias dominadas pela publicidade.
O e-mail representa o maior retorno por montante investido em marketing, segundo dados da Data & Marketing Association.
O Facebook, por exemplo, incomoda seus anunciantes com constantes mudanças nas regras sobre como chegar aos consumidores. No caso do e-mail, as empresas são donas das listas.
Tal qual a web, o e-mail é um dos poucos padrões abertos que restam. Ninguém exerce controle sobre ele e nenhuma empresa pode se interpor entre o remetente e o destinatário.
Há uma percepção cada vez maior de que as mídias sociais podem não ser boas para a nossa saúde mental e nossa democracia – vide os últimos casos de fake news organizadas que influenciaram eleições.
As coisas que motivam alguém a assinar listas de e-mails e ler as mensagens são muito diferentes daquelas que motivam a mídia social. Diante disso, criadores de conteúdo, especialmente jornalistas, estão se voltando ao e-mail como veículo de sua produção.
Portanto, é certo que o e-mail ganhará cada vez mais protagonismo na relação entre empresas, marcas e produtores de conteúdo com seus leitores/consumidores. Em tempos de enxurradas de informações nas redes sociais, o e-mail tem se mostrado blindado, como um local seguro onde as pessoas podem parar para ler com calma aquilo que desejam e com um senso de finitude.
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