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Dados próprios: o ingrediente secreto do publishing para o B2B

Soluções preparadas para o futuro. Em artigo publicado pela Forbes, Mike Burton, cofundador e vice-presidente sênior de dados sobre vendas da Bombora, ressalta a importância da coleta de dados próprios para publishers que atuam no B2B.

De acordo com Burton, os publishers B2B podem ser a chave para reinventar o cenário digital num mundo onde não existem cookies de terceiros.

“Eles também estão focados em continuar atraindo os anunciantes B2B certos e mantendo os leitores engajados. Isso se traduz em uma fixação na otimização das impressões de anúncios, capturando o maior número possível de pontos de dados sem o uso de cookies de terceiros e acontece conectando os visitantes do site à empresa correspondente e classificando o comportamento de compra em tempo real”, diz o executivo em seu artigo.

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Estratégias de dados

Para Burton criar estratégias que elevem a captura de dados próprios se torna o ingrediente secreto para o novo caminho sem cookies.

“É identificar a fórmula certa para maximizar a capacidade de endereçamento, melhorar a receita dos publishers e respeitar as diretrizes de privacidade. A indústria B2B já está à frente da curva e as empresas com foco em relacionamentos podem se beneficiar com sua abordagem”.

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Dados próprios são essenciais para o B2B

O autor do artigo afirma que dados tradicionais de terceiros têm limitações e que por meio de relacionamentos diretos com as publicações, informações primárias sobre visitantes do site podem ser capturadas e agregadas a um domínio, utilizando metodologias não baseadas em cookies.

“Isso significa que os publishers B2B podem determinar o interesse da empresa com base no grupo de indivíduos que está sendo rastreado. Em seguida, esses dados são agregados no nível da empresa”, explica Burton.

Ao contrário de categorias de conteúdo como esportes, arte e notícias, o conteúdo empresarial é lido por profissionais de negócios. Os publishers B2B têm públicos muito focados e especializados, o que lhes permite concentrar-se em conectar os visitantes à sua identidade comercial e facilita a classificação dos comportamentos de consumo.

“Este futuro da publicidade B2B exigirá que tanto os publishers como os anunciantes tenham uma estratégia para combinar e somar conjuntos de dados próprios, secundários e de terceiros”, afirma o autor.

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