Brasil

Hype ou não: possibilidades dos aparelhos vestíveis passam pela compreensão das tecnologias

Diferentes produtos que vêm sendo lançados no mundo são apenas desdobramentos da internet. E é preciso que os profissionais de negócios e comunicação entendam o que é hype ou não. Em em artigo publicado no Mobile Time, o Diretor-Executivo e sócio-fundador da Barões, Paulo Henrique Ferreira, traz uma reflexão sobre os chamados “aparelhos vestíveis” (wearables), que apesar da novidade, não mudam o cenário de forma radical, mas expandem as possibilidades dentro de aplicações originadas de um padrão técnico.

Novos óculos de realidade mista da Apple

Para exemplificar, PH Ferreira traz como exemplo o Vision Pro, óculos de realidade mista, lançado pela Apple em fevereiro de 2024 nos Estados Unidos. O gadget tem sido muito comentado e pode se tornar um dispositivo padrão de tecnologia vestível adotado pelos consumidores.

“Mas, para chegar nesse ponto, tentativas como Google Glass ou o relógio Pebble foram frustradas. Como são, aliás, muitos dos movimentos pioneiros da indústria de tecnologia de comunicação em massa. Por isso, a gente precisa ter visão para entender o que está acontecendo. Pois, apesar da novidade, nada muda de forma radical. A plataforma continua digital e móvel. As pessoas vão ter que comprar, se relacionar, ler notícias, buscar entretenimento. A rede digital vigora firme e forte”, afirma o diretor da Barões.

Possibilidades de novos formatos

Para o autor do artigo, as tecnologias vestíveis vão abrir muitas possibilidades de novos formatos. Mas dentro de uma lógica conhecida desde os anos 90 com a escalada do protocolo WWW.

“Entretanto, é bom frisar, enquanto estivermos sob as teias da internet, tais aplicações vão comungar do mesmo paradigma digital e móvel, a serviço das necessidades demasiadamente humanas”, afirma PH Ferreira.

Para contextualizar seu ponto de vista, o executivo vai além e traz o exemplo do telégrafo e suas “ramificações” no Século XIX.

“A rede baseada na eletricidade se desdobrou em inúmeras aplicações como telefone, rádio, TV e gerou a sociedade do espetáculo. Agora, do século XX para o XXI, o que estamos vendo são os desdobramentos das aplicações da internet, a partir de um paradigma comum. Paradigma que, até a próxima ordem, tem como benchmark supremo o nosso indispensável, universal e ubíquo telefone celular”, diz PH Ferreira.

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