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o que e hype na comunicacao

Hype ou não: possibilidades dos aparelhos vestíveis passam pela compreensão das tecnologias

Em artigo para o portal Mobile Time, Paulo Henrique Ferreira fala sobre os desdobramentos da internet e como a rede digital vigora “firme e forte”

20 de março de 2024

Diferentes produtos que vêm sendo lançados no mundo são apenas desdobramentos da internet. E é preciso que os profissionais de negócios e comunicação entendam o que é hype ou não. Em em artigo publicado no Mobile Time, o Diretor-Executivo e sócio-fundador da Barões, Paulo Henrique Ferreira, traz uma reflexão sobre os chamados "aparelhos vestíveis" (wearables), que apesar da novidade, não mudam o cenário de forma radical, mas expandem as possibilidades dentro de aplicações originadas de um padrão técnico.

aparelhos vestiveis

Novos óculos de realidade mista da Apple

Para exemplificar, PH Ferreira traz como exemplo o Vision Pro, óculos de realidade mista, lançado pela Apple em fevereiro de 2024 nos Estados Unidos. O gadget tem sido muito comentado e pode se tornar um dispositivo padrão de tecnologia vestível adotado pelos consumidores.

“Mas, para chegar nesse ponto, tentativas como Google Glass ou o relógio Pebble foram frustradas. Como são, aliás, muitos dos movimentos pioneiros da indústria de tecnologia de comunicação em massa. Por isso, a gente precisa ter visão para entender o que está acontecendo. Pois, apesar da novidade, nada muda de forma radical. A plataforma continua digital e móvel. As pessoas vão ter que comprar, se relacionar, ler notícias, buscar entretenimento. A rede digital vigora firme e forte”, afirma o diretor da Barões.

Possibilidades de novos formatos

Para o autor do artigo, as tecnologias vestíveis vão abrir muitas possibilidades de novos formatos. Mas dentro de uma lógica conhecida desde os anos 90 com a escalada do protocolo WWW.

“Entretanto, é bom frisar, enquanto estivermos sob as teias da internet, tais aplicações vão comungar do mesmo paradigma digital e móvel, a serviço das necessidades demasiadamente humanas”, afirma PH Ferreira.

Para contextualizar seu ponto de vista, o executivo vai além e traz o exemplo do telégrafo e suas “ramificações” no Século XIX.

“A rede baseada na eletricidade se desdobrou em inúmeras aplicações como telefone, rádio, TV e gerou a sociedade do espetáculo. Agora, do século XX para o XXI, o que estamos vendo são os desdobramentos das aplicações da internet, a partir de um paradigma comum. Paradigma que, até a próxima ordem, tem como benchmark supremo o nosso indispensável, universal e ubíquo telefone celular”, diz PH Ferreira.