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A diretora de owned content & channels da Amazon, Minari Sha, defende que as empresas devem focar em plataformas de mídia proprietária e utilizar inteligência artificial (IA) para fortalecer suas relações públicas e engajamento com o público. Ela destaca a importância da comunicação editorial proprietária no planejamento estratégico, permitindo que as marcas se tornem fontes de informação e reduzam a dependência da mídia tradicional. A IA, ao analisar dados, potencializa a personalização e relevância das mensagens, mas requer cuidado com a precisão e ética na produção de conteúdos. Além disso, Paulo Henrique Ferreira, da Barões Brand Publishing, ressalta que as marcas precisam adotar uma visão de longo prazo, comprometendo-se a produzir conteúdo de qualidade e se posicionando como autoridades em seus setores.
Resumo supervisionado por jornalista.

Usar a mídia tradicional, de maneira isolada, para construir uma relação ou posição de confiança, não é decisão acertada a se seguir. A estratégia, portanto, deve ser voltada para plataformas proprietárias a fim de proporcionar maior envolvimento com o público. A avaliação é da diretora de owned content & channels da Amazon, Minari Sha, que destacou também o papel crescente da inteligência artificial nas relações públicas

Um dos caminhos para se enquadrar ao que Minari afirma ser a opção ideal, é adotar a comunicação editorial proprietária como parte do planejamento estratégico da empresa. Nesse sentido, o Brand Publishing permite que empresas não apenas sejam donas de seus canais de mídia, mas também utilizem a IA para ganhos de produtividade, assertividade e personalização, sobretudo, no tratamento de dados.

Relações públicas com mídia própria e IA

No passado, relações públicas eram amplamente dependentes de meios de comunicação tradicionais para amplificar mensagens de marca. Com a transição midiática, os novos formatos de mídia trouxeram a possibilidade de organizações se tornarem fontes de informação. As marcas agora possuem a capacidade de criar, publicar e distribuir conteúdos diretamente por meio de canais proprietários, como hubs de conteúdo, blogs, portais corporativos e newsletters. Esse controle reduz a dependência de terceiros e fortalece o posicionamento das empresas como autoridades em seus segmentos.

A integração com a inteligência artificial potencializa ainda mais esse processo. Por meio da análise de dados, a IA capacita marcas a compreender melhor os interesses e comportamentos de seus públicos. A combinação da mídia proprietária e IA permite a personalização em escala, aumentando a relevância das mensagens e o engajamento do público-alvo.

Contudo, Minari alerta aos comunicadores, o risco que ela pode trazer quando é utilizada na produção dos materiais que abastecem essas plataformas. Segundo ela, “a IA extrai informações a uma velocidade espantosa, mas nem sempre é precisa”. Por isso, ressaltou a importância de preservar práticas éticas e verificar fatos.

Veja abaixo o vídeo com a fala de Minari:

O papel estratégico do Brand Publishing

Ao se apropriar de uma estratégia de comunicação editorial proprietária, empresas conseguem alinhar conteúdo de qualidade com objetivos de negócios. Assim, se estabelecem como fontes confiáveis de informação, um think tank do mercado e reforçam a posição de autoridade no setor em que atuam.

Em artigo publicado no Meio & Mensagem, o diretor-executivo da Barões Brand Publishing, Paulo Henrique Ferreira, explicou que ao adotar a estratégia de Brand Publishing, a marca vira publisher e, portanto, deve se comprometer com de longo prazo com a indústria e público.

“A marca que se torna um “think tank”em seu setor, é bom frisar, deve estar disposta a pensar como publisher, e não apenas como anunciante. Deve estabelecer um compromisso de longo prazo com sua indústria e públicos de interesse, com conteúdos e curadoria sobre o setor, e não apenas com comunicação autorreferente”, enfatizou o diretor.