Publishers puramente digitais ou tradicionais devem construir em torno de si uma mandala de conteúdos, ativações e serviços conexos a seu foco de atividade, mas fugir como o diabo da cruz das receitas e modelos da mídia convencional, defende Pyr Marcondes, diretor geral da M&M Consulting, unidade de consultoria e ventures do Grupo Meio & Mensagem.
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Em artigo publicado no ProXXima, do Meio & Mensagem, Marcondes cita como meio de fugir do modelo da mídia convencional uma recém-inaugurada academia em Londres. Com ela, foi criada uma plataforma de conteúdo sobre melhora no treino voltada para o público feminino. Ou seja, a marca se posicionou com um publisher, entendendo o novo momento da comunicação para além do modelo tradicional/puramente digital.
“No fundo, é um programa de exercícios para mulheres urbanas ocupadas”, disse Ella Dolphin, CEO do The Stylist Group. “Estamos começando com um estúdio em oposição ao conteúdo; o estúdio se torna o conteúdo: estamos fazendo isso de maneira inversa ”, afirmou
Marcondes lembra que publicações como Vice, Mashable e outras não parecem ter sólidos fundamentos para parar de pé num futuro não muito distante. Segundo eles essas publicações, ícones da nova mídia e do novo jornalismo, estão em situação preocupante.
Ele reforça que a assertividade, eficácia e agilidade única dos avanços tecnológicos digitais seguirão como a grande plataforma de tudo na mídia e na comunicação. No entanto, segundo Marcondes, o modelo de negócios dessas publicações não mudou na essência. Ou seja, eles permanecem apostando em receitas e modelos da mídia convencional.