Cara ou caro CMO: puxa uma cadeira e senta aqui, porque esse papo vai te interessar! O mundo do marketing e da comunicação anda mais agitado que grupo de WhatsApp em dia de jogo. Economia da influência bombando, novas gerações chegando com tudo, pautas ESG pegando fogo e os canais digitais (e até os presenciais!) se reinventando a cada segundo. E no meio desse furacão, como é que faz para construir marcas que realmente fazem a diferença, engajam e, claro, geram negócios?

Pois bem, já não é mais novidade para boa parte do mercado do marketing e da comunicação em geral que o Brand Publishing é uma realidade. Mas como nesta casa de ferreiro da Barões o espeto não é de pau, vamos cumprir com este artigo um dos principais objetivos de uma mídia proprietária como este portal: levar informação de qualidade para o nosso público de interesse.

Seu conteúdo no seu espaço

Pensa o seguinte: a sua marca vira uma espécie de Netflix ou Spotify, uma plataforma repleta de conteúdos originais ou curados e absolutamente relevantes para seu público. Olha o poder disso! Daí, em vez de apenas gritar “compre!”, você assume um papel de publisher, criando um canal direto de conversa com quem realmente importa, sem precisar sempre do “selo de aprovação” da mídia tradicional.

Já deu para perceber a importância da estratégia? Pois vamos destrinchar um pouco mais!

Informação no lugar da persuasão

Imagem: Shutterstock

Esquece aquela publicidade do Século XX, cheia de persuasão mais que forçada. O Brand Publishing é sobre servir informação de qualidade, conteúdo que realmente agrega valor. A sociedade de hoje quer autenticidade, consistência e responsabilidade. E é isso que essa abordagem entrega. Sua marca se torna uma guardiã de temas importantes, falando com profundidade e constância sobre o que realmente interessa para o seu negócio e para o seu público.

Tenho certeza de que para você, CMO, isso é música para os ouvidos! Com o Brand Publishing, sua empresa constrói não apenas uma reputação sólida, mas também uma audiência própria, baseada em dados (Spoiler aqui! Falamos mais disso logo abaixo!). Sua marca vira autoridade no assunto que escolhe abordar, liderando seu segmento, influenciando positivamente como as pessoas te veem e, de quebra, fidelizando a clientela. 

E sabe por que isso está cada vez mais forte hoje em dia? Basta ver o Trust Barometer 2025 da Edelman, que aponta as marcas como as instituições mais confiáveis em um cenário de desconfiança generalizada. Ou seja, a maioria da sociedade anda confiando mais nas empresas do que na mídia tradicional, governos e até mesmo ONGs. 

Por isso, liderar com uma comunicação transparente e ética é um trunfo e tanto. Um projeto de Brand Publishing bem feito valida o posicionamento da sua marca e a transforma num point editorial que as pessoas realmente querem visitar.

Dados, dados e mais dados

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E agora, a cereja do bolo. Lembra do spoiler que citei mais acima. Vamos a eles: os dados! Ou podemos chamar de “ouro”? O Brand Publishing te ajuda a construir uma audiência proprietária e a coletar dados fresquinhos, direto da fonte (zero e first-party data). Enquanto o cerco aos dados de terceiros aperta, quem tem conteúdo bacana e consegue que o usuário ceda seus dados de bom grado sai na frente. 

Com esses dados, você entende seu público na minúcia: o que eles curtem, como se comportam e do que precisam. Suas estratégias de distribuição ficam muito mais certeiras – pense em um retargeting e em um lookalike de primeira! E seu hub de conteúdo pode até virar sua própria central de inteligência de dados (DMP). Tudo isso completamente dentro dos conformes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Não é só conteúdo

Importante ressaltar que Brand Publishing não é só sair postando textão. Para a coisa funcionar, precisa de uma plataforma robusta, gestão de dados afiada, estratégias de distribuição e métricas na ponta do lápis, uma boa organização da casa (governança) e processos azeitados. 

Aqui no Brasil já tem gente muito grande fazendo isso. ENGIE, Fundação Dom Cabral, Claro empresas, QuintoAndar, Cooxupé, Beauty Fair e Transfero são só alguns exemplos. Eles mostram como o Brand Publishing é crucial pra bater metas variadas, desde se posicionar em temas como transição energética até educar o mercado ou gerar novos negócios.

Para finalizar, cara ou caro CMO, é fundamental reforçar que o Brand Publishing não é uma tática isolada. Precisa ser a base sólida, o feijão com arroz (turbinado!) da comunicação moderna. E quando você integra isso com suas outras frentes de comunicação, os resultados decolam e a percepção da sua marca só tende a crescer. 

Dominar o Brand Publishing é ter um superpoder para construir autoridade, gerar engajamento de verdade, coletar dados estratégicos e, o mais importante, colocar a comunicação no centro da estratégia da empresa. É a chave pra sua marca não só “falar”, mas ser ouvida, respeitada e procurada como uma fonte de informação confiável e relevante para o seu público. Que tal?