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O processo de canonização de Carlo Acutis, o jovem beato que se destacou nas redes sociais, avança com a validação do segundo milagre atribuído a ele pela Igreja Católica. Nascido em Londres em 1991 e falecido em 2006, Acutis é considerado por muitos o “padroeiro da internet”, e sua história é amplamente compartilhada em plataformas digitais como Twitter e YouTube, além de inspirar aplicativos no Brasil. Seu legado reflete a interseção entre a devoção católica e a era digital, atraindo uma nova geração de fiéis que se conectam com sua memória por meio da tecnologia. A rápida popularização de Acutis demonstra o impacto da vida digital na Igreja, que busca se adaptar a um mundo cada vez mais conectado.

Resumo supervisionado por jornalista.

O processo de canonização de Carlo Acutis, o jovem beato que tem conquistado corações nas redes sociais, ganhou um novo capítulo com a validação do segundo milagre atribuído a ele pela Igreja Católica Apostólica Romana. Nascido em Londres em 1991 e falecido em Monza em 2006, aos 15 anos, Acutis deixou um legado digital que continua a inspirar fiéis e curiosos ao redor do mundo. Sua influência digital é tamanha que muitos já o consideram o “padroeiro da internet”. Sua fama cresceu na era das redes sociais e dos celulares, transformando sua memória em um fenômeno global. 

Em menos de duas décadas desde sua morte, a história de Acutis é compartilhada em threads do Twitter, vídeos no YouTube e até mesmo em aplicativos temáticos desenvolvidos no Brasil.

E este foi o tema de artigo publicado por Paulo Henrique Ferreira no MobileTime. A Bendita Transição Midiática e as possibilidades que são criadas por meio dela. 

Imagem gerada com inteligência artificial

“Em menos de duas décadas desde a repentina morte do adolescente, sua memória é celebrada no mundo todo através da web, em threads do twitter, vídeos no Youtube, imagens em inteligência artificial, capinhas de smartphone e até um aplicativo temático para celulares, desenvolvido aqui no Brasil.  O beato millenial (em breve santo) é, portanto, um sacrossanto reflexo da sociedade da informação. A devoção a ele é estabelecida na escala e ubiquidade global da internet, com dois milagres reconhecidos pelo Vaticano, um no Brasil e outro na Costa Rica. Na expectativa da canonização, fieis e curiosos – munidos de seus celulares – visitam a tumba onde o corpo preservado de Acutis está exposto, em Assis, na Itália (que, é claro, tem transmissão permanente pelo Youtube).”

Elo protagonista

Acutis se tornou um elo protagonista de re-ligação entre a Igreja Católica e uma nova geração de fieis, segundo Paulo Henrique Ferreira, culturalmente imersa na web por meio do celular. 

“Eu que não sou católico fico tocado com o sorriso puro e a trajetória do garoto (e também sensibilizado com a força e fé de seus pais). O brilho virtual do “santo influencer”, portanto, se estabelece como uma relevante dimensão de uma instituição milenar que, cada vez mais, tem sido impactada pela legitimidade da vida digital. 

O processo rápido de popularização

O caso de Carlo Acutis mostra também o quão potente e rápido pode ser o processo de popularização de um santo (a mensagem) que, à revelia dos processos institucionais, já foi canonizado nas telas dos celulares (o meio). Sobretudo revela que esse nosso mundo altamente conectado e tecnológico continua – para o bem e para o mal – demasiadamente humano.