Os debates e legislações sobre privacidade e uso de dados de usuários pelas marcas nunca estiveram tão em alta. Sendo que a tendência é de que esse cenário evolua cada vez mais rumo a uma maior proteção dos consumidores. De acordo com o Google, as pesquisas por “privacidade on-line” aumentaram mais de 50% no 2º trimestre de 2020, em comparação com o mesmo período em 2019. Diante disso, cada vez mais as empresas precisam se reinventar para lidar com esses dados, que são ativos quase tão valiosos quanto dinheiro em caixa. E a forma mais legítima de se fazer isso é com o total consentimento do seu público-alvo, seja ele formado por clientes já existentes ou consumidores em potencial. Pois isso tem um nome e sobrenome: Zero-Party Data, algo que conversa e casa perfeitamente com uma boa estratégia de mídia proprietária para marcas que se tornam publishers.
De acordo com um estudo recente da Cisco, as empresas que estão conquistando e mantendo a confiança dos clientes em meio a esse cenário cada vez mais voltado para a privacidade observam um retorno médio de 270% de seus investimentos nesse sentido. Isso significa, segundo o Cisco Data Privacy Benchmark Study, que para cada dólar gasto com privacidade, a empresa ganha US$ 2,70.
No dia 13 de setembro de 2021, dando continuidade a suas ações para educar e preparar o mercado para o fim dos cookies de terceiros no navegador Chrome, o Google lançou um Guia de Privacidade para Anunciantes. O objetivo do documento é trazer um embasamento para que os profissionais de marketing se adequem à nova realidade dos dados e possam ter um crescimento aliado à privacidade: coletando, mensurando e ativando seu público da forma mais eficiente possível.
E segundo um outro estudo, destacado pelo próprio Google em seu guia, 48% das pessoas no mundo todo pararam de comprar ou usar o serviço de uma empresa devido a questões de privacidade.
Zero-Party Data são os dados que o usuário entrega para uma marca de forma consciente e intencional, o que pode acontecer no preenchimento de uma pesquisa, quando ele responde a um quiz ou quando assina uma newsletter, por exemplo. E são ferramentas importantes para que as empresas possam fornecer uma personalização essencial em suas ofertas, ao mesmo tempo em que respeitam a privacidade do consumidor, totalmente dentro das leis de proteção de dados.
Como destacou um artigo recente do portal CPO Magazine, as marcas que adotam práticas éticas e transparentes com respeito à privacidade e aos dados do consumidor estarão em uma posição muito mais vantajosa no futuro.
O empolgante sobre os Zero-Party Data, como aponta o artigo do CPO Magazine, é que as marcas já têm fontes existentes às quais podem recorrer. Algumas dessas fontes de dados incluem:
E especialmente as marcas publishers, que possuem uma plataforma de mídia proprietária, têm com esse ativo a faca e o queijo na mão para coletarem os Zero-Party Data por meio do conteúdo que oferecem, como:
Os Zero-Party Data, geralmente, giram em torno de micro-experiências, que incluem uma ampla gama de experiências interativas que se conectam a sites, aplicativos móveis e páginas de destino existentes.
“Essas micro-experiências podem ser formulários de inscrição simples, questionários, enquetes e muito mais. A chave é coletar pontos de dados progressivamente ao longo do tempo e certificar-se de que cada informação incremental pode levar a esforços de personalização mais inteligentes”, destacou o artigo do CPO Magazine.
Um dos projetos desenvolvidos e administrados pela Barões Digital Publishing, o MeuLugar, hub de conteúdo do QuintoAndar, virou case internacional justamente por conta de uma bem-sucedida ação de coleta de Zero-Party Data.
Em setembro de 2020, o MeuLugar e a Barões foram destaque em uma postagem do site da Outgrow, por conta de uma peça de conteúdo elaborada com uma ferramenta da empresa de Nova York, nos Estados Unidos: um quiz que resultou em 63 mil visitas, 22 mil leads e uma taxa de conversão de 35%.
O Web Summit Rio destacou-se mais uma vez pelo propósito de ser um grande espaço…
Soluções preparadas para o futuro. Em artigo publicado pela Forbes, Mike Burton, cofundador e vice-presidente…
Brasileiros passam, em média, 9h13 por dia na internet. É o que o mostra o…
O Brand Publishing como estratégia para varejistas do setor financeiro foi tema do trabalho acadêmico…
A pesquisa Fake News x Brand Safety, realizada pela Hibou Pesquisas e Insights, mostra que,…
A recente notícia de um projeto de lei para banir o Tik Tok dos Estados…