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Conteúdos próprios das empresas têm mais valor para investidores do que imprensa, diz estudo

A consultoria global Brunswick realizou uma pesquisa com 537 representantes de investidores institucionais na América do Norte, no Reino Unido, na Europa continental e na Ásia. O estudo, feito anualmente, visa entender como esses profissionais buscam informação e o que fazem com ela. E uma das principais conclusões do levantamento “Digital Investor Survey 2021“, divulgado recentemente, é que investidores preferem conteúdos próprios das empresas aos da imprensa tradicional.

E essa confiança dos investidores passa, justamente, pela tecla na qual batemos como um mantra por aqui: a desintermediação das mídias. Na busca pela informação mais confiável, melhor consultar direto a fonte, sem intermediários. E é isso que o Brand Publishing proporciona.

Plataformas digitais

Outro dado importante da pesquisa da Brunswick, que conversa diretamente com a prática do Brand Publishing, tem a ver com as plataformas onde esses investidores buscam informações.

De acordo com o estudo, aumentaram as assinaturas de canais no YouTube (18% a mais em relação ao ano anterior), de newsletters (15%) e de páginas de LinkedIn (12%).

Confiabilidade dos conteúdos próprios

Mas um ponto importante é a confiabilidade gerada pelos conteúdos próprios nos sites das áreas de relações com investidores (RI) das empresas. Entre os investidores institucionais entrevistados, 92% informaram usar esses sites para pesquisa de informações. E 72% disseram já terem tomado decisão de investimento com base no que encontraram nesses portais.

Além disso, segundo a pesquisa, nada menos de 99% dos entrevistados relataram que usam ferramentas digitais de informação. Sendo que 80% das pessoas ouvidas disseram utilizá-las em decisões de investimento. O resultado, de acordo com a Brunswick, tem relação direta com a profunda transformação digital trazida pela pandemia de Covid-19.

Conclusões da pesquisa

Veja abaixo um resumo com as principais conclusões que o estudo reuniu:

  1. As páginas de relações com investidores das empresas, com conteúdos próprios, são as fontes de informações mais utilizadas e confiáveis ​​pelos profissionais do setor;
  2. O trabalho remoto levou à aceleração digital, com o uso do YouTube e as assinaturas de boletins informativos aumentando drasticamente;
  3. Os investidores estão ansiosos por fontes alternativas de informação e explorando com entusiasmo;
  4. A presença das lideranças de empresas nas mídias digitais e sociais é essencial.

O estudo foi realizado em novembro de 2020.  Os profissionais ouvidos, em sua maioria (74%) atuam na avaliação de ativos a serem recomendados para a própria empresa para qual trabalham (análise buy side) e outros 23% fazem recomendação de ativos para o público em geral (sell side).

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