Planejar e, principalmente, executar uma boa estratégia de conteúdo é se esforçar para oferecer ao público o que ele precisa e deseja, na hora certa, no lugar certo. Algo fundamental no Brand Publishing. Porém, muitas vezes, o volume de solicitações de conteúdo, o número de interessados internos e a falta de estratégias e fluxo de trabalho podem acabar criando gargalos. E o Content Marketing Instituto (CMI) publicou recentemente um artigo com 5 dicas de planejamento de conteúdo para você evitar esse problema na sua produção.
De acordo com o artigo do CMI, o gargalo de conteúdo acontece quando a demanda excede a capacidade da organização de produzir em tempo hábil. E as causas desses gargalos, muitas vezes, não são tão óbvias quanto se pode pensar.
São fatores e circunstâncias como estes, listados pelo CMI:
• As solicitações excedem os recursos disponíveis;
• O planejamento de conteúdo e a estratégia de conteúdo não são usados (ou não são suficientemente detalhados);
• Silos de conteúdo tornam a colaboração difícil ou até mesmo impossível;
• Várias ferramentas são usadas para gerenciar o processo;
• Ativos de conteúdo não são fáceis de encontrar;
• As partes interessadas conhecem apenas sua parte do processo.
Mas além de apontar o problema, o artigo também fala sobre como solucioná-los.
+ Leia também:
– A importância da criação de um conselho editorial em um projeto de Brand Publishing
O início de tudo é ter um bom planejamento de conteúdo. É preciso que você se certifique de que a sua estratégia vai atuar como um modelo para tudo o que envolve a criação de conteúdo para a marca.
Para isso, segundo o CMI, é preciso definir aspectos como:
Ao ampliar esses detalhes, ressalta o artigo, você restringe os critérios para qual conteúdo deve ser produzido. E, dessa forma, tem condições de identificar mais facilmente quais solicitações de conteúdo, ideias e conceitos estão fora desses limites.
Um bom projeto de Brand Publishing não se resume apenas à produção de conteúdo. A disciplina demanda diversos outros fatores, como a criação de uma plataforma digital proprietária para a marca, distribuição adequada, entre outras especificações mais técnicas. Ou seja, é algo que demanda o envolvimento de várias pessoas, com diferentes competências, dentro da organização.
Muitas vezes, porém, as partes não entendem necessariamente o seu papel ou como o seu papel afeta os papéis e responsabilidades dos outros, como destaca o artigo do CMI. Por isso, as funções devem estar bem definidas. Desde as partes mais técnicas até a produção do conteúdo em si, que envolve passos como o primeiro rascunho, a edição, aprovações e a publicação.
Não é incomum que os departamentos de marketing e conteúdo utilizem diversos tipos de softwares, documentos online – na nuvem – e métodos de comunicação para gerenciar suas operações. Mas a tecnologia em excesso, muitas vezes, pode abrir oportunidade para mais gargalos.
O ideal, como destaca o artigo do CMI, é usar uma plataforma centralizada, o que pode trazer muitos benefícios para sua equipe e para a organização em geral.
Uma plataforma única facilita na visibilidade e no acesso aos ativos de conteúdo. E esses dois benefícios, por si só, já ajudam a economizar muito tempo para sua equipe.
Ter uma única ferramenta, compartilhada por todos os responsáveis pelo conteúdo, tanto lado do cliente quanto do prestador de serviço, também fornece um melhor alinhamento entre equipes e departamentos. Pois todos trabalham no mesmo sistema, todos sabem o status do desenvolvimento do conteúdo, bem como suas responsabilidades e prazos.
De acordo com uma pesquisa feita pelo próprio CMI, “falta de processos” é o maior motivo da ausência de estratégias de gerenciamento de conteúdo.
Por isso, diz o artigo, documentar o fluxo de trabalho de conteúdo ajuda ainda mais depois de você concluir as três primeiras correções de gargalos já citadas por aqui.
Procure detalhar o processo para cada tipo de ativo de conteúdo. Depois, adicione nomes e datas quando um novo projeto surgir. Isso reduz a possibilidade de gargalos. Em parte porque desmistifica o processo e cria novos níveis de transparência.
Tão importante quanto fazer todo um planejamento para novos conteúdos é revisitar o que você já tem publicado. E isso é algo que muitos deixam de fazer.
Você pode entender qual conteúdo funciona e o que não funciona aproveitando e inspecionando os dados por meio do Google Analytics ou de plataformas de SEO, por exemplo, como o SEMrush.
Fazer este tipo de análise é um investimento e um bom uso do seu tempo. E você classificar seus ativos de conteúdo da seguinte forma:
Ao agir com base nesses resultados, vocês pode reduzir gargalos futuros, pois sabe o que funciona melhor para o seu público.
O Web Summit Rio destacou-se mais uma vez pelo propósito de ser um grande espaço…
Soluções preparadas para o futuro. Em artigo publicado pela Forbes, Mike Burton, cofundador e vice-presidente…
Brasileiros passam, em média, 9h13 por dia na internet. É o que o mostra o…
O Brand Publishing como estratégia para varejistas do setor financeiro foi tema do trabalho acadêmico…
A pesquisa Fake News x Brand Safety, realizada pela Hibou Pesquisas e Insights, mostra que,…
A recente notícia de um projeto de lei para banir o Tik Tok dos Estados…