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A decisão da Meta de descontinuar a checagem de fatos por terceiros nos EUA, substituindo-a por avaliações da comunidade, destaca a instabilidade das redes sociais e a necessidade de marcas adotarem estratégias de Brand Publishing. Segundo Paulo Henrique Ferreira, da Barões Brand Publishing, essa mudança reforça a importância de as marcas possuírem seus próprios conteúdos e canais de comunicação para garantir autonomia e credibilidade, especialmente em um cenário de crescente desinformação. Além disso, a situação evidencia os riscos de depender exclusivamente de plataformas como Facebook, Instagram e TikTok, e a necessidade de construir hubs de conteúdo que permitam uma comunicação direta e eficaz com o público.
Resumo supervisionado por jornalista.

A recente decisão da Meta, empresa controladora do Facebook e Instagram, de descontinuar a checagem de fatos por terceiros é mais um importante lembrete para a sociedade sobre a instabilidade inerente às redes sociais. Da mesma forma que aponta o Brand Publishing como um caminho seguro para marcas que buscam construir uma presença digital sólida e duradoura oferece uma alternativa estratégica, permitindo um melhor direcionamento da narrativa e a construção de conexões mais profundas com o público.

De acordo com Paulo Henrique Ferreira, sócio-fundador e Diretor-Executivo da Barões Brand Publishing, o novo anúncio da Meta é mais um de muitos episódios, entre polêmicas e conflitos recentes, que mostram a importância para uma marca relevante, que busca ter impacto positivo na sociedade e construir um futuro melhor a partir do seu segmento, de deter plataformas editoriais consistentes e robustas, para atuarem como publishers. 

“Essa dinâmica de movimento das redes sociais, independente de questões políticas e ideológicas, sempre demonstra que as redes têm donos. Elas são mídias proprietárias de conglomerados modernos. E isso reforça que as marcas sejam, por sua vez, donas de seus conteúdos, de suas mídias proprietárias, de seus ativos editoriais”, afirma PH Ferreira. 

Leia também: A importância da mídia proprietária em um cenário de incertezas nas redes sociais

Sobre o anúncio da Meta

Foto: Shutterstock

A Meta, controladora do Facebook e Instagram, anunciou o fim do sistema de checagem de fatos por terceiros nos EUA, substituindo-o por avaliações da comunidade, modelo similar ao utilizado pelo X (antigo Twitter). 

A decisão, comunicada por Mark Zuckerberg no dia 7 de janeiro de 2025, visa, segundo ele, “restaurar a liberdade de expressão” e “reduzir erros” nos sistemas de moderação. No entanto, a medida levanta preocupações sobre o potencial aumento da desinformação e das fake news em geral.

O antídoto para as marcas, de acordo com PH Ferreira, está justamente na mídia proprietária:

Ao garantir sua presença digital com um ativo proprietário de mídia, uma marca garante não apenas um destino editorial dentro de seu segmento, mas também tem a possibilidade de atuar com seu conteúdo nas próprias redes sociais, com autonomia, com credibilidade, combatendo inclusive a desinformação que vem orquestrada por outros agentes oportunistas

A instabilidade das redes sociais não se limita à Meta. O bloqueio do X no Brasil ocorrido no segundo semestre de 2024 e as ameaças de proibição do TikTok nos EUA ilustram os riscos para marcas que dependem exclusivamente dessas plataformas.

Instabilidade das redes sociais reforça o valor do Brand Publishing

Este cenário reforça a importância das marcas investirem em Brand Publishing. A disciplina permite que as marcas criem hubs de conteúdo, comunicando-se diretamente com seu público sem intermediários, fortalecendo sua identidade e protegendo sua reputação.

A geração de first e zero-party data é outro benefício crucial, pois possibilita a compreensão da audiência, personalização de mensagens e otimização de estratégias de marketing em um cenário onde privacidade e proteção de dados são primordiais.

Em um ambiente de constantes mudanças nos algoritmos e políticas das redes sociais, o Brand Publishing garante que as mensagens das marcas cheguem ao público-alvo sem distorções. A capacidade de controlar toda a cadeia de produção de conteúdo, desde a plataforma até a análise de métricas, permite a construção de uma audiência fiel e engajada, gerando uma vantagem competitiva.