Os dados, embora cada vez mais disponíveis, são uma riqueza ainda pouco explorada pela maior parte das empresas. No entanto, é questão de tempo até que a quantidade de dados gerada por um negócio faça parte do valuation das empresas. Segundo a consultoria Gartner, em 2021 isso já será uma realidade.
Portanto, dados serão cada vez mais importantes. Nos últimos dois anos, por exemplo, foram produzidos 90% de todos os dados disponíveis no mundo. Estima-se que nos próximos dois, será produzido um volume equivalente a todo o conhecimento gerado pela humanidade até hoje. Mas essas informações precisam ser refinadas e transformadas em inteligência para gerar valor para as marcas.
E como uma empresa se torna data-driven?
Segundo o Think with Google, o movimento de transformação das empresas em data-driven deve se estruturar em cinco pilares. São eles pessoas, processos, assets, dados e tecnologia. Vejamos cada um deles:
Pessoas
As empresas vão precisar buscar profissionais voltados a essa área de dados. Por exemplo, o Chief Data Officer (CDO) é um dos líderes mais importantes para empresas que buscam essa transição. Além dos líderes, é preciso dos profissionais para executar as tarefas, entre eles o mais importante é cientista de dados. Ele é o profissional que ajudará a extrair dos dados a maior inteligência possível.
Processos
Nas empresas data-driven, os dados não ficam isolados em silos, mas trabalham de forma integrada. Ou seja, as informações não ficam armazenadas apenas no computador do usuário, mas sim na nuvem. Assim, estão disponíveis a todos os setores da organização. Por exemplo, em vez de o relatório de vendas estar disponível apenas para o gerente comercial, ele pode ser acessado em tempo real pela área de marketing e de compras. Portanto, deixa-se de trabalhar de forma individual e usa-se a inteligência coletiva para resolver o problema da empresa como um todo.
Assets
Um dos pontos mais importantes é a velocidade que o site mobile da empresa demora para carregar. Mais da metade dos consumidores abandonam um site quando ele demora mais de três segundos para carregar. Afinal, que dados você vai gerar se o seu cliente abandonar o seu site ou desinstalar o seu app?
Duas ferramentas podem ser usadas para avaliar a velocidade de carregamento de um site. O Speed Scorecard permite que você compare a velocidade do seu site mobile com sites de outras empresas dentro da sua indústria. Já a Impact Calculator permite estimar o impacto que melhorias na velocidade do seu site mobile podem causar na sua receita.
Dados
Reunir as informações já disponíveis sobre seus clientes é o primeiro passo para caminhar na direção de uma empresa data-driven. Se os dados estiverem offline, é importante transferi-los para um único ambiente digital. Isso irá ajudar a melhorar a rentabilidade dos seus investimentos em marketing, afinal, o consumidor é um só. Essas informações, somadas às disponíveis pelas ferramentas de análise do grande público, permitem uma comunicação muito mais focada com os consumidores.
Tecnologia
Com o uso de ferramentas digitais, é possível usar os dados disponíveis para conhecer melhor o seu consumidor. E, a partir daí, implementar estratégias que façam sentido para ele e para o seu negócio. Além disso, a computação em nuvem permite que os dados sejam acessados em tempo real, de qualquer lugar, sendo possível extrair informações valiosas desses dados.
E o Brand Publishing?
Você deve estar se perguntando onde o Brand Publishing entra nisso. Pois essa é uma estratégia de comunicação que permite extrair dados cruciais para o direcionamento de um negócio. Ao controlar uma mídia totalmente desintermediada, você vai conhecer mais de perto o seu consumidor, seus gostos e anseios e, com isso, gerar dados que permitirão traçar estratégias de venda e de negócios vencedoras. Além disso, os dados darão insights sobre a melhor estratégia de posicionamento da marca.