Barões


Mídias proprietária, paga e adquirida: como esse mix de comunicação pode impulsionar sua marca

A abordagem holística entre os três tipos de mídia é destacada em artigo de George Deeb, sócio-gerente da Red Rocket Ventures, publicado pela Forbes

3 de janeiro de 2024

Mídia proprietária, mídia paga e mídia adquirida. O uso da trindade dentro da comunicação de uma marca, para que ela atinja bons resultados em audiência e geração de negócios, foi destaque em um artigo publicado recentemente na Forbes.

O texto é de George Deeb, sócio-gerente da Red Rocket Ventures, empresa de consultoria em estratégia de crescimento, coaching executivo e consultoria financeira no espaço de tecnologia digital. O autor diferencia cada um dos três canais de mídia e destaca o uso de uma abordagem integrada entre elas para o alcance dos conteúdos das marcas ser ainda maior.

A mídia proprietária (Owned media)

Um dos principais destaques do artigo de Deeb para a Forbes é a mídia própria. No texto, o executivo destrincha esse segmento, falando sobre o seu uso e benefícios.

“Mídia própria é exatamente o que parece, propriedades que você possui e controla inteiramente. Isso inclui ativos como seu site, aplicativos móveis e banco de dados de e-mail. Isso inclui formas de comunicação com seus clientes por meio desses ativos, como design de sites, criativos de anúncios, marketing por e-mail e marketing baseado em texto SMS. E, por último, inclui ferramentas de análise de dados, relatórios e otimização de taxa de conversão que ajudam você a obter insights acionáveis ​​de suas atividades de mídia próprias”, escreve Deeb.

Em um recente artigo assinado para o Meio & Mensagem, Paulo Henrique Ferreira, sócio-fundador e Diretor-Executivo da Barões Digital Publishing, destaca o  Brand Publishing como a principal frente de trabalho de comunicação editorial das marcas. Ou seja: a mídia proprietária como protagonista dentro desse mix de comunicação que engloba as mídias paga e adquirida.

“Quando uma organização tem como objetivos claros se tornar uma expert em mídia proprietária, ela demonstra domínio das técnicas, inclusive de paid e earned media, bem como uma orquestração lúcida de todo seu ecossistema de mídia proprietária. Não tem jeito: somente com essa abordagem realmente diligente na frente de mídia proprietária é que a marca se estabelecerá – em sua indústria e perante suas audiências – como organização relevante e competitiva na sociedade da informação. É nesse cenário que a mídia proprietária tem, na presente década, a sua “hora e vez”, escreveu PH Ferreira.

Mídia Paga (Paid media)

A mídia paga inclui anúncios de pesquisa pagos (por exemplo, Google, Microsoft), anúncios sociais pagos (por exemplo, Facebook, Instagram, LinkedIn, TikTok, Pinterest, Twitter), listagens de compras pagas (por exemplo, Google, Amazon, Walmart) e exibir publicidade em vários sites ou redes de publicidade programática na Internet. Isso também requer ferramentas disciplinadas de rastreamento e relatórios, e pode avaliar o desempenho/conversões da campanha e atribuir adequadamente pontos de contato de marketing entre canais a um cliente específico.

Há de se destacar também o Branded Content (conteúdos editoriais produzidos pelas marcas divulgados em ativos de terceiros).

Leia também: Entenda a diferença entre Brand Publishing e Branded Content

Mídia adquirida (Earned media)

No artigo Deeb também exemplifica o que é mídia conquistada. “É a realização de ações, além da publicidade paga, que resultam na promoção de seu negócio em sites de terceiros. Isso inclui coisas como otimização de mecanismos de pesquisa para tráfego orgânico, comunicados de imprensa que são captados por outros editores, marketing de conteúdo em seu blog que é indexado por mecanismos de pesquisa, marketing de afiliados e comunicações de mídia social ou marketing de influenciadores que são compartilhados de forma viral através das redes sociais”.

A abordagem holística e o melhor resultado

Deeb reforça que se as mensagens forem enviadas por apenas um dos três canais, muitas oportunidades de crescimento são deixadas de lado. “Onde quer que seus usuários alvo estejam engajados, sua mensagem seja exibida em alto e bom som. Isso inclui seus sites, mercados, artigos de notícias, mecanismos de pesquisa, mídias sociais ou qualquer outro lugar que os clientes possam procurar inspiração”.